domingo, 11 de dezembro de 2011

~ Um Pouco da História do Rio de Janeiro - Parte III ~


No século XVII, inicia-se as transformações da cidade, basicamente com obras de nivelamento do terreno e combate aos focos de insalubridade. Podemos citar como uma das formas de combate aos miasmas, – emanações provenientes de substâncias animais ou vegetais em decomposição - a criação de aterramentos e sangradouros (valas).
As transformações em larga escala têm início no século XVIII, quando ocorrem não apenas mudanças no aspecto físico da cidade, mas também, no aspecto econômico, pois a principal fonte de sua receita passa a ser o ouro.
Até então, o Brasil não produzia produtos manufaturados; apenas as roupas simples dos escravos eram confeccionadas no país. As roupas finas e outros artigos eram comprados fora. Muitos desses artigos vinham da Inglaterra e tinham que, obrigatoriamente, passar por Portugal. Com isso, os portos passaram a ter muito movimento.
Muitos escravos também chegavam através dos portos para trabalharem na mineração do ouro. Com isso, a atividade portuária cresceu muito na cidade do Rio de Janeiro nessa época.
Ainda no século XVIII, no governo de Gomes Freire (1733-1763), muitas outras transformações ocorreram na cidade. Dentre elas, podemos citar a abertura de ruas, o aterramento da Lagoa do Desterro (onde hoje fica a Fundição Progresso), o alargamento de algumas ruas e a transposição do quadrilátero da cidade.
Vale mencionar que o quadrilátero onde fora situada inicialmente a cidade do Rio de Janeiro, compreende os morros do Castelo, Santo Antônio, São Bento e Conceição.
Já o governo do Marquês do Lavradio (1769-1779), marca a adaptação da cidade à condição de ‘sede da colônia’, com o aterramento da Lagoa do Boqueirão, onde hoje encontra-se o Passeio Público. Neste mesmo local, foi inaugurada a primeira praça da cidade.


Aguardem a Parte IV.

Nenhum comentário:

Postar um comentário