quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
~ As Emoções, As Doenças e O Sentimento de Fracasso ~
70% de nossas enfermidades vêm do campo da consciência emocional. As doenças, na maioria das vezes, brotam de emoções não expressas, mesmo se forem emoções básicas, como o medo, por exemplo.
O medo, quando há ausência de amor, pode se tornar uma doença, ou o denominador comum de boa parte delas. Quando serve de alerta a um perigo, todo nosso corpo se prepara para a fuga. Quando se congela, afeta os rins, as glândulas supra-renais, os ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico.
A raiva é um outro sentimento que se volta contra nós e pode afetar nosso fígado, a digestão, a o sistema imunológico.
A alegria é uma das mais curativas de todas as emoções, porque expande o nosso corpo, ajuda a respirarmos melhor e produz uma circulação sanguínea mais abrangente. Ela ainda pode nos ajudar a suavizar todas as outras emoções ruins, porque se estamos verdadeiramente alegres, estamos expandidos, em contato com todas as nossas boas emoções, com o meio onde estamos e com os outros.
Quando estamos alegres não nos paralisamos, pois a alegria põe outras emoções em contato com o coração, e isso nos dá a sensação de expansão.
Só existe um perigo - é quando não sabemos nossos limtes, quando não estamos em contato e queremos forçosamente prolongá-la. Nesse momento, ela se torna paralisada, e pode nos levar à atitudes autodestrutivas, como nos drogar, por exemplo.
A bem da verdade, todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto positivo. Tornamo-las negativas quando as reprimimos.
Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte de nós mesmos, assim elas fluem e podem se transmutar. Temos de canalizá-las para que chegem ao cérebro a partir do coração.
Até mesmo o amor - princípio de tudo - quando mal interpretado, pode ser destrutivo. Exsite amor que superprotege, o amor tóxico, destrutivo.
Cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não há mais felicidade. Prazer e felicidade não são a mesma coisa.
A saúde não é ausência de doença e sim potência. Todos nós, em algum momento, ficamos doentes, e como lidamos com isso é que mostra nossa saúde. Muitas pessoas muito potentes já ficaram doentes e lidaram com isso serenamente.
Quando associamos doença a fracasso estamos expostos às pressões da cultura. Sempre podemos aprender com as doenças, e através delas, entendermos nossos limites.
O amor, tão trazido e tão levado, tão caluniado, é uma força renovadora. O amor é magnífico porque cria coesão. No amor, tudo está vivo, como um rio que se renova a si mesmo.
No amor, a gente sempre pode renovar-se porque ordena tudo. No amor, não há usurpação, não há transferência, não há medo, não há ressentimento.
Se o aprisionarmos, ele se torna ilusões e vivemos com bolhas fabricadas e em bolhas fabricadas.
(Texto de Frinea Brandão, adaptado por Marcinha)
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