sexta-feira, 29 de junho de 2012



Certa vez, um vizinho falava muito mal do outro com graves ofensas e acusações. Um dia, o outro vizinho chegou a ser preso por engano, devido a tantos comentários maldosos daquele que o acusava.
O vizinho que foi preso, conseguiu provar a sua inocência e já libertado resolveu processar quem o maldisse.
Diante do juíz, o vizinho que prevaricou e falou mal do outro, disse:
- Mas excelência, palavras são só palavras, elas não fazem tanto mal assim, é um exagero me condenar.
Então o juíz pediu a ele que escrevesse num papel, todas as ofensas que fez para aquele que foi condenado por engano.
E assim obedeceu o malfeitor.
Quando acabou de escrever, o juíz pediu para que ele picasse aquelas ofensas em pedacinhos muito miúdos, que ele fosse para casa e no caminho jogasse pedacinho, por pedacinho e que, no seguinte, voltasse naquele tribunal para conhecer a sua sentença.
Mais uma vez o homem obedeceu.
No dia seguinte, diante do juíz novamente, o homem ali estava para saber se seria condenado ou não, por ter ofendido e acusado tão gravemente o seu vizinho.
Então o juíz disse a ele:
- Se você acha que não merece ser condenado, então refaça agora o mesmo caminho que você fez ontem, ao ir embora, e, recolha todos os pedacinhos do papel com as ofensas que você fez e rasgou.

O homem disse que era impossível, afinal o vento, a chuva e tantos fatores já deveriam ter espalhado com os papeizinhos.

O juíz então concluiu:
- Assim aconteceu com a sua língua que vc não dominou e acusou sem ter provas do que estava dizendo. As ofensas que você realizou se espalharam da mesma maneira. Você não dominou o seu ímpeto e a sua língua, agora faça-se escravo das suas palavras e responda por elas com a sua condenação.

Faça a sua parte. Espalhe o seu amor e jogue fora o seu rancor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário